30 June 2013

um prato de Inverno no Verão




Não sei o que acham de dias de calor com 37ºc, mas se anseio por eles durante todo o Inverno, agora que eles estão aqui está a ser insuportável!
Quando estou em casa, toca de ligar o AC para a coisa se tornar mais light... Ontem tal foi o caso que o meu apetite para o almoço foi, no mínimo, invernoso.
Este acompanhamento é fácil, não dá trabalho e usa as sobras do spaguetti. É que é mesmo melhor feito com spaguetti do dia anterior! Já devem ter provado, pelo menos na minha família é tão habitual que acho que não vou apresentar uma novidade a ninguém. Só um ponto de vista :)

Tinha mais ou menos 2 chávenas de spaguetti, a que juntei, para 2 pessoas:
> 150 ml de natas frescas
> 1 punhado de queijo mozzarella ralado
> 1 gema
> 3 raminhos de tomilho fresco
> sal, pimenta preta do moinho e noz moscada ralada a gosto
> 1 talo de cebolo | cebolinho | ceboleto, como lhe queiram chamar!

Basta juntar todos os ingredientes (menos o cebolinho) numa taça, ou mesmo no pirex que vai ao forno e misturar bem.
Vai ao forno a 180ºc, na posição acima da do meio, durante 20min ou até estar dourado!
No fim ponho o cebolinho bem fino, cortado na diagonal. Dá uma frescura boa a este prato mais pesado, mas não se livram do sabor forte na boca! Quem não gosta passa bem sem :)
Que tal?
<3 jo

27 June 2013

Manteiga

Pois é.. Um post sobre Manteiga. SÓ sobre manteiga!
Uma gordura animal, saturada, rica em colesterol e calorias. Apesar de não parecer, é compatível com um estilo de vida saudável se for consumida com moderação, e a sua digestão é muito fácil, ao contrário da do leite.
Não fazia manteiga desde a primeira e última vez que fui à Quinta Pedagógica (sou nova, mas não foi há propriamente um par de meses!!!) e dessa visita, para além da idiota da burra que por lá andava e não nos ligava nenhuma, é a maior recordação que tenho. Aquelas senhoras, vestidas à sei-lá-como, a baterem natas até se separar a gordura do soro, tipo magia!
Nem queria acreditar quando pude levar para casa um frasquinho, como aqueles das compotas dos hotéis, e acho que foi a manteiga que melhor me soube na vida.

Admito: Acho que não se deve fazer manteiga em casa sempre. Simplesmente por causa do preço. Meio litro de natas dá para, sensivelmente, 60gr de manteiga, o que sai caríssimo.
Mas isso não quer dizer que não seja óptimo para servir a amigos antes de jantar, aromatizar e embrulhar de maneira gira para dar a alguém (não no Verão, não é!). É que a manteiga feita em casa não tem mesmo NADA a ver com a que compramos... Mnham!!!
Não tem nada que saber:
> Na trituradora | liquidificadora | batedeira | com varas, bater um pacote de natas frescas (mais de 30% de gordura). As natas vão ficar cremosas, em chantilly e depois começam a deslaçar.
> Quando o barulho mudar, ou a gordura separar completamente dos soros lácteos, escorrer num coador.
> Voltar a pôr a gordura a bater, com +- 5 colheres de sopa de água fria. Para limpar.
> Passar outra vez por um coador, apertando para sair o soro em excesso.
> Transferir a manteiga para um papel vegetal, onde pode temperar a gosto e acondicionar para pôr no frigorífico. (com quantidades pequenas faço rolinhos, com quantidades muito grandes ponho na forma de bolo inglês e quando está frio, corto e embrulho separadamente. Dei no Natal!)
Desta vez fiz metade simples só com flôr de sal e a outra metade com cebolinho e limão. É fácil introduzir líquidos na manteiga, se baterem com varas e forem incorporando. Melhor que limão só lima!
A manteiga salgada desapareceu num abrir e fechar de olhos, nem chegou a ir o frigorífico, tal era a vontade! A outra está no frigorífico à espera de ser acabada, todos os dias como um bocadinho ao pequeno-almoço... aiai...!
E por aí? Já fizeram manteiga, tencionam fazer? Outras técnicas?
Que tal?
<3 jo



24 June 2013

Nos últimos dias...

Tenho estado por aqui... E tem sabido a pato, literalmente...!
Uma casa antiga, flores, água da serra, hortas, patos bebés, galinhas pedreses e a lista não acaba. Assim como o descanso!
Boa semana
<3 jo

21 June 2013

este Verão

Acordei especialmente bem disposta.
É o primeiro dia de Verão!
Espreguiço-me, olho para o telefone, levanto-me e vou descalça (é o primeiro dia de Verão!) abrir a janela.
Mas... Oi?! S. Pedro?? Malta da rádio??? Porque é que nos enganaram e disseram que ia estar sol e um calorão?
A custo, calço qualquer coisa, preparo o meu pequeno almoço, torradas e chá quentinho, claramente em guerra interior (mas... é o primeiro dia de Verão...)
A F. entra em casa e diz que o céu vai abrir. Sim Sim penso eu, o Verão mais frio desde 1816 - claro que decorei - já começou... Logo com umas nuvens chatas e gordas, um ventinho irritante e a neura que anda sempre de mãos dadas com os primeiros.
Relax... Hoje é dia de exercício, vou morrer mas vai-me saber super bem a seguir e já hei de estar com mais calor. Tomo banho, água mais fria (é o primeiro dia de Verão) e visto-me. Sandálias, unhas pintadas, colares Baga, relógio branco, t-shirt de franjas, enfim, a ver se o S. Pedro me vê lá de cima, bem alegre e berrante, e percebe que nós, cá em baixo, precisamos de praia, calor, piscinas, gelados, areia, noites quentes, fogueiras, concertos, etecetera!!!
Nisto liga o G. e diz que o gym está cancelado por hoje. Really?!
Enfio-me na cozinha. Quero levar pão amanhã para a tia A., vamos lá passar uns dias. Faço mais um pão-mudador-de-vidas, desta vez com arandos, avelãs, sementes de girassol (é o primeiro dia de Verão!).
Pego num pacote de natas e bato-as até à exaustão, escorro, junto cebolinho e limão e noutro bocado só flôr de sal... O que será?!
Vou ao computador para ver que tal as fotografias com a nova lente (huge happiness) e deparo-me com algumas médias outras menos... Enfim.
Mas reparo que ao longo dos últimos dias o Verão tem cá estado... Fomos à praia, usei vestidos, comi gelados...
Quando foi o primeiro dia de Verão afinal? É que hoje não conta!
<3 jo

20 June 2013

As minhas batatas Hasselback

Quem é como eu (e já percebi que não sou a única, iuhuu!) e adora devorar imagens, receitas e novidades no que diz respeito a cozinhas, comidas e ingredientes, já deve ter passado os olhos por estas batatas Hasselback. No fundo são batatas assadas, cortadas em fatias que não chegam a dividir a batata e que levam aromáticos por cima. A sério, não é mais complicado do que isto...!
Na onda Festas de Lisboa, e já que a b., o j., e o s. vinham cá almoçar hoje, lembrei-me que podia experimentar estas batatas. Com as espetadas que fizémos para o almoço, acertaram mesmo na mouche! Os miúdos deliraram com as fatias de batata que facilitam o drama que é comer com talheres de crescido, e o sabor agradou-lhes a eles e aos graúdos também.

Querem ver como é fácil?
  > Num almofariz (ou robot de cozinha...) esmaguem alhos, raspa de limão, sal grosso, alecrim e tomilho frescos a gosto. Depois juntem manteiga derretida e de seguida natas frescas(opcional).
  > Cortam-se as batatas antes ou depois desta mistura pronta, atenção! Pôr dois fashis (pauzinhos do chinês!) entre uma batata, um em cima e outro em baixo, na tábua. Isto vai fazer que ao cortar as fatias, a faca não vá até ao fim. Também funciona se puserem a batata numa colher, acabei de descobrir! Vejam aqui.
  > Com as batatas cortadas basta barrar a mistura de aromáticos à volta e dentro das ranhuras das batatas e polvilhar com pimenta preta do moinho.
  > Vão ao forno a 180ºc durante, pelo menos, meia hora, dependendo de como preferem as batatas.
Ao mesmo tempo pusémos as espetadas no forno com alecrim, sal, pimenta e sumo de limão, muuuito.
Daqui se fez um almoço simples, mega tasty, com boa pinta e sem muito trabalho!
Alguém já experimentou? Que variações fizeram nos aromáticos?
<3 jo

18 June 2013

Mais um caldo de galinha para poupar (com fotografias menos forretas!)

 Quem me vai lendo sabe que sou adepta de tornar caseiros os produtos que compramos feitos no supermercado... Uma das coisas que mais detesto, para além de margarina!, são os caldos knorr e semelhantes... Legumes liofilizados, indutores de sabor, vários químicos usados para os fazer e nem um miligrama de frango, carne, ou daquilo que seja o caldo... É verdade que existem os natura agora, mas continuo sem concordar. Também não me agrada o facto de ficar com bocadinhos daquilo a flutuar na água, tipo comida para peixes...
Enfim por estes e vários motivos faço o meu próprio caldo, reduzo e congelo em couvettes de gelo, para que possa ter, sempre que preciso, cubinhos de caldo de frango no congelador.
Já mostrei como faço neste post com fotografias péssimas.

Agora mostro uma versão upgrade com mais sabor e fotografias mais apetecíveis. Porque os olhos também comem!
Usei legumes biológicos e galinha do campo porque acredito em ingredientes verdadeiros, que sei de onde vêm e que não cresceram à volta de químicos, fertilizantes e hormonas. Na minha opinião dão melhor sabor ao que cozinho!
Deixar aquecer um tacho largo e +- fundo até quase deitar fumo. Arranjei a galinha de modo a que os peitos, pernas e coxas pudesse usar para o jantar desse dia. Demora mais a assar, cuidado!
De seguida dispôr os ossos da galinha, pescoço, patas, asas, etc... no tacho, sem gordura. A gordura da pele vai, inevitavelmente, derreter e ajudar a alourar a galinha. Ir virando e tirar para um prato quando estiver escura, mas não queimada.
Na gordura da galinha, suar bem os legumes (1 cebola, 1 talo de aipo, 1 alho frances e 1 cenoura com casca) cortados aleatoriamente.
Quando estiverem dourados, juntar o frango outra vez e água fria até tapar (juntei cerca de 1,5 - 2 lt) e os aromáticos: alecrim, tomilho, pimenta preta em grão, grãos de mostarda amarela e 1 folha de louro queimada, pus as quantidades da fotografia.
Deixar o caldo fervilhar em lume brando durante 2 horas, ou até ter reduzido para mais de metade, destapado.
Passar tudo por um coador e levar o caldo ao frigorífico durante umas horas. Forma-se uma gordura que assenta em cima e que se pode retirar com uma colher, para não ter um caldo gorduroso. Depois basta aquecer um bocadinho para o caldo voltar a ficar líquido (está gelatinoso!) e poder pôr nas couvettes e congelar.
Os legumes cozidos podem ser desfeitos em puré para uma sopa e a carne da galinha, neste caso, foi usada para um frango à Brás!
Que tal?! Quem costuma fazer o caldo em casa?
Sabem fazer de peixe? Como fazem?
Boa semana!
<3 jo

16 June 2013

um Orzotto que vai com a Primavera

Apetecia-me qualquer coisa calórica, mas não demasiado... Queria legumes, verdes! Vários! Farta de arroz, ia experimentar o integral mas não tinha tempo para tanto... Por isso saiu um orzotto para este almoço no meio das mantinhas, quase que soube a junk food, àquele guilty pleasure de comer uma coisa que se gosta muito mas não se deve repetir...Só que este orzotto pede para ser feito outra vez! Com os legumes que quisermos ou simples para acompanhar carne ou peixe.
Orzo, em italiano, é a massa pevide, aquela que muitos de nós pomos na canja. No norte de Itália (região de Friuli–Venezia Giulia) há o hábito de se fazer esta variação do risotto, com massa, que fica mais leve uma vez que não liberta tanto glúten. Já experimentaram?
Pode também ser uma sugestão para o jantar deste Domingo. Quente, reconfortante e cheio de sabor:
Para 1 pessoa:
1 concha de sopa de massa pevide
Caldo de galinha ou legumes a fervilhar (0,5 - 0,75l por pessoa)
Meia cebola e 1 dente de alho
4 colheres de sopa de manteiga sem sal (guardar 3 para o fim)
1 copo de vinho branco (aproveito e sirvo um para mim também!)
10 fleurettes de bróculos
5 ervilhas frescas
4 espargos fatiados na diagonal, reservando as pontas
1 limão

-Pôr o caldo ao lume e deixar no mínimo
-Refogar numa colher de sopa de manteiga, até ficar translúcido, o alho e a cebola picados
-Juntar a massa e ir mexendo para envolver com a manteiga. Temperar com sal.
-Passados 3 minutos, deitar o vinho branco na frigideira, ir mexendo e deixar evaporar
-A partir de agora, basta ir juntado o caldo, concha a concha e mexer sempre, para libertar o glúten da massa, como se faz com o arroz.
- Mais ou menos a meio da cozedura, adicionar os legumes. Cuidado com o tamanho para não ficarem crús, nem cozerem demasiado.
-Quando, depois de provar, a massa estiver a gosto, desligar o lume.
-Envolver o resto da manteiga, espremer meio limão ou mais, a gosto, e raspar alguma da casca para perfumar o prato! Já está!
Que tal?
<3 jo

09 June 2013

Leite de amêndoas & some thoughts

Um pequeno-grande desabafo cheio de opiniões minhas:

Cada vez acho mais que não faz sentido (nós, humanos!) bebermos leite. 
Há apenas umas centenas de anos não se bebia outro leite que não o materno em tenras idades, já para não falar que nenhum mamífero o faz. 
Sabiam que cada leite é especificamente "projectado" para um animal | bebé | filho ?! Isto passa-se tanto connosco, humanos, como com os animais. Quero dizer que, por exemplo, o leite de vaca é "feito" propositadamente para os bezerros, na verdade, é feito especificamente para cada cria. Querendo dizer que o leite produzido para a primeira cria é diferente do leite produzido para a segunda. 
E, não é preciso raciocinar muito, os animais precisam de outros nutrientes e em quantidades diferentes das nossas. E quem é que bebe este leite a vida toda?!?! Pois!

Mas então e a osteoporose? - perguntam, porque a avó teve ou a mãe tem, ou aquele anúncio na televisão diz que o leite ajuda... 
Na minha família do lado da mãe todas tiveram, já têm ou têm probabilidades de ter osteoporose. Há uns meses a minha avó R. fez uma radiografia e a osteoporose já danificou tanto os ossos que o rx parece renda! 
Com o historial de família que tenho, sei que preciso de combater a chegada da osteoporose e de prevenir os seus efeitos. Por isso informo-me e tomo as minhas decisões.
Alguns factos interessantes:
- O leite contém gorduras saturadas. Mesmo comprando leite magro (quimicamente modificado) acabamos por consumir essas gorduras nas natas, bolos de pastelaria ou manteigas.
- 99% do cálcio no nosso corpo aloja-se nos ossos. O resto circula no sangue.
- De cada vez que ingerimos leite, acidifica-se o nosso PH. O cálcio ajuda a neutralizá-lo, por isso "sai" dos nossos ossos, neutraliza o PH e é expelido na urina. O que acontece? Bebemos um copo de leite e a quantidade de cálcio no nosso sistema diminui. Weird!
- Nos países com menor consumo de lacticínios, nota-se um menor número de fraturas de ossos.
- Hoje em dia o leite que compramos é, sempre, processado. Já para não falar das pasteurizações e homogenizações que o leite sofre para depois entrar nos tetrapacks com uma validade de mais de um ano, as vacas recebem hormonas geneticamente concebidas para aumentar a produção de leite, que por sua vez, quando chegam a nós, alteram os níveis do sangue, como a insulina, e podem até aumentar os riscos de desenvolver cancro (mas também, diz-se que tudo aumenta o risco de cancro, por isso esta última... uh)
- O leite foi retirado do Healthy Eating Plate, um guia alimentar, como a pirâmide ou a roda dos alimentos, feita pela Universidade de Harvard. Este guia foi actualizado em 2012 e declara que o fez depois de estudos intensivos e, principalmente, sem a influência dos lobby's da indústria alimentar (super poderosos nos EUA - vejam o doc. Food Inc.).

amêndoas secas | amêndoas de molho | amêndoas demolhadas antes de escorrer
 Por estes motivos e mais alguns (será que chegaram a este parágrafo?!) experimentei fazer leite de amêndoas. Não há coisa mais fácil, o sabor é super suave e eu adoro, principalmente acabado de fazer.
Para fazer este leite, só é preciso:
- água
- amêndoas - com ou se pele, com pele dá um gosto mais forte ao leite.
- processador de comida ou liquidificador
- étamine ou aqueles panos das geleias (cheese cloth)

1. Deixar as amêndoas de molho (com água a olhómetro!) durante 6 a 8 horas. Fiz à noite e preparei o leite de manhã.
2. Escorrer toda a água das amêndoas e juntar o triplo do volume em água num liquidificador (1 copo de amêndoas - 3 copos de água) e triturar bem.
3. Passar pelo pano até ficar só a polpa da amêndoa na "trouxa" ! Querem mais fácil?
Este leite aguenta-se bem no frigorífico durante 3 a 4 dias e pode ser usado em tudo em que usamos o leite de vaca.
A "polpa" que sobra pode ser usada para colos, cupcakes, ou o que a imaginação permitir!
Que tal? Alguém leu até ao fim? !! Qual é a opinião de cada um?
Bom domingo!
<3 jo

07 June 2013

Uma salada morna com batata vitelotte e halloumi...

... Que podia ter corrido melhor!
Há muito tempo que estava para cozinhar o halloumi que tinha cá em casa. Um queijo de mistura original do Chipre. Umas vezes mistura leite de vaca, cabra e ovelha, outras só ovelha e cabra. Tem um sabor suave mas salgado e um funde a uma temperatura muito alta comparativamente com os outros queijos. Isto faz com que possa ser grelhado ou assado sem derreter completamente passado muito pouco tempo.
Óbvio que fiquei louca com este potencial e fui experimentar!
Vi várias receitas, da Donna Hay ao Jamie Oliver passando por muitos outros mais desconhecidos.
Mais uma vez, resolvi combinar o que tinha em casa...!
As batatas vitelotte estava quase a grelar e precisavam de alguém que pegasse nelas. Os cajus que comprei para fazer pão ainda estavam no frigorífico, juntamente com alface, rúcula e tomate.
Estas batatas são originais de França, têm um sabor mais "nutty" e doce e a textura é mais firme e seca. Surpreendentemente são de ingestão mais rápida que as batatas brancas.
Comecei por escaldar as batatas e salteá-las com manteiga, raspa de limão e tomilho.
Entretanto dispus a alface, a rúcula e o tomate cortado em quartos numa travessa.
Tostei os os cajus e salteei quadradinhos de pão em azeite e flôr de sal.
Até aqui tudo bem.
O problema foi quando me pus a grelhar o queijo, como vi em tantas outras receitas, pus um fio de azeite na grelha e atirei as fatias de halloumi. Quando as quis virar... Super moles, a parte tostada agarrou e do outro lado acabou por ser igual...
Pus o queijo, as batatas, o pão, os cajus na travessa e salpiquei umas colheres de azeite misturado com raspa de limão para animar o jantar.
O sabor estava todo lá, é certo, mas fiquei triste por ter corrido mal! Já para não falar do aspecto de fugir da fotografia.
Ainda assim fotografei (a custo!) e gostava de saber como grelham/assam o halloumi. O que usam e como acham que funciona melhor! Podem dar-me umas dicas? Estamos cá para isso :)
Foi assim que ficou a nossa salada morna, sugestões para a melhorar, please!!
Obrigada!
<3 jo

05 June 2013

um almoço leve

Se por um lado adoro petiscar, beber uns copos, comer caracóis, amêijoas, conquilhas, santola, pão torrado e azeite a acompanhar... Por outro detesto estar na praia e "ter que me alimentar", acabando por esperar na fila de um bar qualquer, onde a escolha se divide entre hambúrgueres e tostas,  sandes e empadas. Num domingo. Cheio de gente.
Gosto de levar qualquer coisa para a praia. Já para não falar do dinheiro blá blá blá, sei o que estou a comer. Sei de onde veio e como foi cozinhado.
Hoje foi uma mistura do que havia no frigorifico, para não variar!
. Cozer durante cerca de 5min noodles de arroz (comprei no Martim Moniz) e passar um fio de azeite depois de escorrido.
. Juntar "sobras": leitão assado cortado em bocadinhos, espargos crus - parte fibrosa às rodelinhas e o resto fatiado -, morangos em quartos, espinafres salteados com azeite e alho.
. Para uma taça ralar 1 dente de alho e um pedaço de gengibre a gosto. Juntar molho de soja, sal fino e pasta de rábano se quiser (horseradish sauce). Mexer bem com varas.

Pus o molho num frasco de vidro e a salada num tupperware. Quando chegou a hora foi só temperar e almoçar!
* sem glúten & vegan

Que tal?
<3 jo