Showing posts with label conservas. Show all posts
Showing posts with label conservas. Show all posts

20 September 2013

Compota sem açúcar

Estava a cirandar entre sites, blogs, artigos, janelas e separadores quando me deparo com uma receita de compota sem açúcar.
WHAT ?!  Foi o que pensei, antes de me levantar, agarrar nas chaves e ir ao supermercado mais próximo. Tinha que experimentar!
Não há, literalmente, coisa mais fácil. Imagino que dê para substituir por outras frutas e as possibilidades são imensas.
 Vai precisar de: uma chávena de amoras, uma nectarina, sumo de meio limão e duas colheres de sopa de sementes de chia.
Não tem (mesmo) nada que saber: Numa frigideira, cozinhe durante 5 minutos as amoras, a nectarina cortada em bocadinhos e o sumo de limão. Vá esmigalhando com um garfo ou um masher. Desligue o lume, junte as sementes de chia e espere 2-3 minutos.
Guarde num frasco no frigorífico, durante uma semana (a minha passadas duas ainda estava boa)
Problema resolvido para quem não dispensa uma compota com o pequeno almoço, nas torradas ou no iogurte! Se gosta mesmo de compota docíssima, a receita não é para si... Mas se consegue ultrapassar esse problema, toca a experimentar!
Que tal? Bom fim-de-semana!
<3 Jo

06 January 2013

Tagliatelle de Alho & a gift back

BOM DOMINGO!
Ontem fiz isto, isso, aquilo e... massa fresca!
Experimentei uma receita com alho, que inicialmente levava 1 ovo para 200gr de farinha mas correu mal. É assim, c'est la vie...! Claro que eu, armada em carapau de corrida, não segui a receita certinha, e em vez do ovo inteiro desatei logo a substituir por 2 gemas, porque gosto da massa mais amarela, e prefiro a gema em sabor... etc etc etc. Fiz asneira! E para a remediar fui juntando mais gemas até completar as 5 e assim "instaurei" esta nova receita (que até ficou boa mas) que não deixa de ser apenas o remédio do desastre!
Chega de conversas...
Escaldo o alho durante 5min or so em água a ferver sem mais nada. Escorro.
No robot de cozinha desfaço o alho e as gemas até estar beeem trituradinho.
Junto a farinha e o sal (fino) e ligo o robot até se começar a formar uma bola.

Depois é a velha história, 30min pelo menos no frigorífico embrulhado em película, dividir em porções e esticar na máquina. A seguir pode pôr o aparelhómetro para cortar em tagliatelle, era o que eu teria feito, mas esqueci-me e pus-me a limpar a máquina a pincel... Por isso quando me lembrei, enrolei a massa esticada bem enroladinha e cortei "fatias" que depois de desenroladas ficaram um bonito tagliatelle caseiro. Voilá!
 Pus as tirinhas a secar num dos meus presentes de Natal do F. - StendiPasta da Imperia - até hoje de manhã e foi só tirar e acondicionar bem no pacote! Não fiz muuita quantidade (100gr. de farinha é o peso standard para uma refeição para uma pessoa) e por isso resolvi dar de presente a quem me deu o presente a mim! Hope he likes it <3
Que tal? Quem quer experimentar? (também dá para esticar com rolo e muuita farinha!)
Um resto de bom Domingo!
<3 jo

05 January 2013

Rillettes de bacalhau


Bom fim-de-semana!

Hoje estive em experiências com bacalhau... Daqui a uns dias vou fazer 5 canapés com a mesma proteína e estive a organizar ideias!
De um caldo, sobraram as postas baixas que usei para aromatizar e assim desfiz a carne em lascas, sem espinhas nem pele (que usei para um crocante, super easy, só pôr a pele no forno a 100-150ºc, em cima,  com azeite et voilá!) e reservei ao lado.
Cebola e alho bem picadinhos foram para o tacho com uma colher generosa de manteiga, meia folha de louro e umas hastes de tomilho. Já translúcidos, juntei-lhes o bacalhau e ia mexendo com um rapa (salazar?!) para desfazer o bacalhau e ao mesmo tempo tentar que não perdesse textura.
Já com algum aroma do tomilho e do louro, retiro o último e junto duas colheres, também generosas, de gordura de ganso. A gordura foi derretendo e, sempre a mexer, ia incorporando o seu sabor nos outros ingredientes. Antes de desligar o lume, juntei mais tomilho (sempre fresco) e raspas de limão.
Guardei numa tacinha e pus no frigorífico até arrefecerem.

Servi em cima de torradas acabadas de fazer, depois de lhes ter raspado um dente de alho e deitado um fio de azeite.
O sabor do bacalhau ficou super suave, acaba por ser um bom spread para entreter visitas, mesmo para quem não é muito amigo deste peixe!
As rillettes conservam-se bem no frigorífico durante várias semanas num frasco de vidro. Devido ao facto de levarem muita gordura os bichinhos não entram!

Que tal?
<3 jo

08 November 2012

Sal de Malaguetas

Bom dia!

Hoje mostro este sal de malaguetas que fiz. Comprei-as no mercado do Príncipe Real, na banca da Quinta do Poial. As malaguetas "mini" das fotografias são japonesas, assim como as pretas, e não picam. Para o sal usei as encarnadas grandes, que picam, e adorei a cor com que ficou!

É muito simples: malaguetas a gosto (pode-se tirar as sementes que quiser para ficar mais ou menos picante) na trituradora com umas boas colheres de sal grosso. Picar tudo até ficar em pó e depois  ir juntando mais sal, também a gosto.
Depois pus tudo num tabuleiro que deixei no forno (a 50ºc) para tirar a humidade. Quando fica uma espécie de "pedra de sal" está óptimo. Desfaz-se outra vez e transfere-se para frasquinhos! Conserva-se muito tempo devido ao sal e ao picante das malaguetas.
É um óptimo presente de Natal ou um miminho para quando não sabemos o que oferecer numa altura especial.

Que tal?
<3 jo

19 October 2012

Rillettes de coelho

Depois de uma conversa com o chef Luís Baena sobre o que tinhamos ou não aprendido, apercebi-me que não sabia fazer rillettes, spread francês com carne desfiada de que tanto gosto e com o qual tanto sonho quando penso voltar a Paris!
Por isso não passou do fim-de-semana (passado!)
Foi complicado arranjar gordura de ganso ou pato no supermercado normal e por isso fui, publicidades à parte, ao gourmet das amoreiras, que tinha tudo, inclusive uma empregada muito simpática e prestável.

Segui uma receita da Elle à Table, a minha revista de cozinha preferida (aqui)

4 pernas e coxas de coelho
1 dente de alho
Caldo de galinha (a receita pede instantâneo mas usei o que fiz, reduzi e tinha congelado)
1 raminho de tomilho
1 raminho de rosmaninho
raspas de limão
sal a gosto
150 gr. de gordura de ganso (pato também pode ser)
2 colheres de sopa de manteiga
2 colheres de sopa do caldo da fervura
mais tomilho a gosto
pimenta preta de moinho
Cozer o coelho no caldo e juntar o dente de alho, tomilho, rosmaninho, limão e um bocadinho de sal.
Arrefecer e desfiar bem fininho.
Numa panelinha, juntar a gordura de ganso, derreter ligeiramente, juntar o coelho desfiado, a manteiga, as colheres de caldo e ir mexendo até estar bem misturado.
Com o lume desligado juntar mais tomilho, rectifcar o sal e adicionar pimenta moída na hora.
Guardar em frascos no frigorífico, provar dois dias depois de ter sido feito (os sabores desenvolvem).
Para mim a melhor maneira, e a tradicional francesa, é comer estas rillettes com torradas com manteiga. Não podia ser melhor!
Que tal?
<3 jo

02 October 2012

Alho, gengibre e malaguetas

Olá! Como vão os cozinhados?

Há coisas que facilitam mesmo numa cozinha, coisas que podemos preparar in advance e que melhoram os pratos. Para além de não termos de usar produtos comprados com mil e um ingredientes, que nem sabemos de onde vêm.
Costumo congelar um bom caldo de galinha em couvettes, ervinhas que já estão a murchar são picadas e congeladas com azeite, sal e azeite aromatizados (o sal aqui  e  o azeite aqui), o spread de tomates do último post... E esta pasta de alho, gengibre e malaguetas.
Dá para usar num refogado simples para qualquer preparação e anima logo qualquer prato. Já usei numa carne guisada e adorei o toque subtil das malaguetas e o perfume do gengibre.
E não tem mesmo nada que saber!! Quantidades iguais de alho e gengibre, e malagueta a gosto: quem adora picante pode pôr até duas e quem não gosta não precisa de pôr. Vai tudo para a trituradora, junta-se um bocadinho de azeite (pela consistência e para conservar melhor) e já está!
Aguenta-se no frigorífico durante umas semanas e é também um óptimo miminho para dar a alguém que goste de cozinhar.
Que tal?
<3 jo

28 September 2012

Spread de tomates para o pão ou...

... ou o Tomaquet do pan amb tomaquet catalão.

Pão, alho, azeite e tomate são das coisas que mais gosto. Juntos ou separados, cozinhados ou assim mesmo, acho que posso dizer de todas as maneiras e feitios.
Principalmente desde que vim de Barcelona, começou-me a apetecer cada vez mais, para o pequeno-almoço, lanche ou mesmo almoço, o tradicional catalão pão com tomate...
Estou quase a recomeçar as aulas e dei por mim a pensar como fazer este pão com tomate de manhã, quando não há tempo para pôr o azeite, esfregar o tomate....
Então fiz esta misturada que, modéstia à parte, ficou deliciosa!

As quantidades, para variar, foram a olhómetro:
. Tomate maduro (mas usei um verde, por pirosice, para dar cor!)
. Mangericão fresco
. Azeite
. Sal
. Pimenta

Sempre tinha visto fazer esta mistura sem o mangericão usando a varinha mágica, mas não quis estragar a cor do tomate maduro, que fica automaticamente um rosa pálido que, apesar de continuar a saber bem, não tem a mesma piada... (o curriqueiro=verdadeiro "os olhos também comem"). De maneira que me enchi de paciência de chinês e piquei o tomate beeem pequenino, imaginem uma mini-brunesa.
Misturei tudo com a colher enquanto juntava mangericão em juliana fina e um bom bocado de azeite.
Atiro umas fatias de pão para a torradeira e antes de tirar as fotografias já tinha comido uma torrada com este spread... Muito bom!
Hoje comi com pão fresco, mas fica mesmo melhor com pão torrado.

Que tal?
<3 jo

20 April 2012

Conservas no Peixe em Lisboa

Na passada Sexta-Feira 13, ao contrário das expectativas, tive imensa sorte!
Para começar ainda estava de férias... E por isso pude ir ao Peixe em Lisboa. Cheguei a tempo de assistir à demonstração que se seguiu à prova de conservas de peixe, cujos resultados podem ver aqui.
Assim, mostro um bocadinho daquilo que nos foi mostrado:
Esta é uma manteiga de peixe espada,mas que pode ser feita com praticamente todos os peixes, podendo assim usar um peixe da estação que, para além de mais barato, é mais respeitador do ambiente.
Basta cozinhar o peixe (a vapor, escalfado, etc) e desfazê-lo com a ajuda de uma étamine ou um simples passador, juntar manteiga clarificada e alguns aromatizantes, neste caso usou-se a zest de laranja e de tangerina para realçar a frescura, e pôr tudo num frasco que possa ser esterilizado e esterilizá-lo numa panela de pressão. Esta conserva aguenta-se cerca de 3 semanas no frigorífico.

 Neste "snack" foram usadas sardinhas em azeite, às quais não se fez mais nada que não dispô-las por cima das tostas ainda quentes. O toque foi dado com uma manteiga de citrinos, barrada nas tostas acabadas de sair do forno, que devia ser de chorar por mais!
Para a manteiga só precisa de: Uma boa manteiga sem sal, flôr de sal, raspa de limão, raspa de lima e sumo de limão. Misturando tudo com uma espátula, os ácidos incorporam-se na manteiga.

 Truta em salada de algas. Foi dito que, na maioria dos casos, não se deve acompanhar uma conserva com um elemento pesado como o arroz ou a batata. Se queremos que o sabor (e a qualidade) da conserva sobressaia, uma das opções é acompanhá-la com uma salada.
Aqui, foi feita uma marinada de algas apenas com molho de soja e açúcar. Depois, estas algas marinadas serviram de cama para a truta e as fatias de limão que vemos na fotografia.

Foram também feitas umas pataniscas de cavala em conserva. Como foi neste momento que cheguei, só apanhei a fritura das mesmas (em pouco óleo ou azeite, não se querem as pataniscas a "boiar"!)

31 March 2012

o meu chutney de pêra

Fiz este chutney de pêra para acompanhar o "lombinho de porco mais tenro do mundo", receita do Chef George Mendes (americano filho de pais portugueses que tem uma estrela em NY, com o Aldea)

A parte mais difícil dos chutneys é esperar 1 ou 2 meses para que desenvolvam sabores, fechados no frasco hermético, que só abrimos para cheirar e imaginar o sabor que terá quando chegar à nossa boca...
Admito, não tive paciência, e mais de metade acabou na primeira hora depois de o ter acabado... Mas estava óptimo! (vá lá que me lembrei e sobrou o que pus neste frasquinho para provar daqui a um par de meses!)

Não sei a receita porque fiz a olho, mas cá vai:

1. Peguei em sementes de mostarda, meia folhinha de louro, grãos de pimenta, casca de lima, meio pau de canela, o meu spicy salt. esmaguei tudo no almofariz para libertar sabores e pus numa caçarola com o lume alto, para torrar. Fora do lume juntei um bocadinho de azeite e deixei as especiarias fritarem bem.
2. Adicionei cebola picada e deixei refogar. A seguir deitei 3 pêras rocha cortadas em cubos e cerca de 10 uvas cortadas em metades. Deixei cozinhar uns minutinhos....
3. Como na maioria dos chutneys, juntei o vinagre e o açúcar. Metade vinagre de cidra e metade vinagre de vinho branco e açúcar mascavado (2 colheres de sopa +-)
4. Deixei cozinhar cerca de 1 hora, mexendo de vez em quando.

Se fôr preciso juntar água não há problema. A consistência final é a de um doce.
A minha não ficou muito escura mas se ficar não faz mal, até tivemos um chef a dizer-nos que quanto mais escura melhor!

Que tal?


Bom fim-de-semana!
jo

30 March 2012

azeite aromatizado

Há uns aromatizei azeite cá em casa, com alecrim daqui, com louro, grão de 3 pimentas e sementes de malaguetas daqui.
Uma óptima dica é fazer pressão com um rolo naquilo que vamos usar para aromatizar, no meu caso fiz isso com o alecrim e ajuda a libertar os óleos que vão dar sabor ao azeite.


Já o usei e vai ficando cada vez melhor!
Podemos aromatizar com imensas coisas... Ideias?




spicy salt

Há umas semanas, quando fui à Praça de Alvalade, trouxe malaguetas verdes, que são médio spicy. A maior parte sequei (porque nunca tinha posto malaguetas a secar) e o resultado foi muito giro! Não sabia que depois de secas as malaguetas: a) mudam de cor; b)ficam todas de cores diferentes!
Assim, misturei o encarnado e o verde. Abri as malaguetas ao meio, tirei algumas sementes e piquei o resto, bem fininho.

Num almofariz juntei a flor de sal e misturei tudo para depois pôr nestes frasquinhos.


Que tal?

29 March 2012

A Broken Camera and some Dried Bio Tomatoes

Helloooo!

Nos últimos dois dias não parei quieta (supermercado - praça - tábua - fogão - etc) por isso tenho muitas coisinhas para mostrar!
Durante alguns dias as fotografias vão andar em baixo porque a única máquina digital que tenho decidiu avariar!!! Mas vou mostrando com as fotografias do BB e algumas que saem decentes da "máquina comunitária" cá de casa :)

Porque é que compramos tomate seco se é tão fácil (e mais barato!) fazê-lo em casa?

Para experimentar peguei em 6 tomates, lavados, cortei-os ao meio e fiz dois cortes superficiais em cada metade (se usar tomates chucha corte ao alto). Polvilhei com flôr de sal e deixei um bocadinho assim, para ajudar os sumos a sair.
A seguir é só pôr as metades viradas para baixo, numa rede em cima de um tabuleiro de forno.

No forno ficam os tomates, a 60-80ºc durante 8 a 12 horas, dependendo do tamanho e da qualidade.
Estão prontos quando já não tiverem líquido (óbvio), quando tiverem reduzido a +- metade do tamanho mas continuarem suaves de textura.

O melhor é deixá-los arrefecer na rede e depois pô-los num frasco esterilizado e frigorífico. Se os quer manter mais tempo, podem ser congelados em tabuleiros e depois transferidos para saquinhos. Depois de descongelados, conserve em azeite no frigorífico e consuma numa semana (se não os acabou já antes de chegarem ao congelador!)

Estes tomates secos ficam lindamente em massas frias, em queijo de cabra no forno ou em risottos. Para dar uma graça, porque não secar os tomates com algumas ervinhas como mangericão, coentros ou oregãos frescos? Hmmm.. A experimentar!!!


.jo